Como é feito o diagnóstico de endometriose

Como é feito o diagnóstico de endometriose?

Se você quer saber como o diagnóstico de endometriose é feito, saiba que está no lugar certo. Aqui vamos explicar tudo o que é preciso saber sobre esse assunto.

Bem, a endometriose é uma doença que costuma causar uma forte dor pélvica e até mesmo infertilidade. Ela é uma doença que pode atingir mais ou menos 10% das mulheres que estão em idade fértil.

No entanto, é uma doença que de modo gera só é descoberta após anos de sintomas. Isso porque, não existe um exame que consiga dar um bom diagnóstico de todos os tipos da doença.

Ficou interessado? Então é só continuar lendo este artigo para descobrir mais sobre o assunto.

Como faz o diagnóstico de todos os tipos de endometriose?

Bem, a descoberta da endometriose pode levar anos. Ou seja, a mulher pode passar muito tempo convivendo com os sintomas da doença até que o médico consiga chegar ao diagnóstico.

Mas, isso só acontece porque ainda não existe um exame que seja tão bom a ponto conseguir fazer um diagnóstico de todos os tipos da doença. Os seguintes: profunda infiltrativa, ovariana e superficial.

Por isso montamos esse conteúdo e vamos explicar como é feito o diagnóstico de cada uma das formas da doença. Assim ficará mais fácil entender melhor como se descobrem os tipos diferentes de endometriose. Confira:

Endometriose profunda infiltrativa:

Bem, no caso dessa forma da doença, é importante que você saiba que as lesões podem ser vistas por meio de um ultrassom. No entanto, é necessário que seja feito alguns exames de imagem, para analisar melhor.

Além disso, esse exame só pode ser feito por um médico que tenha especialização. Isso porque, esse é um tipo de endometriose que possui formas e se localiza em diferentes partes.

Isso pode passar despercebido em exames de rotina. É por meio de um ultrassom que funciona como uma pesquisa para descobrir a endometriose profunda infiltrativa.

Além disso, é feito uma espécie de preparo intestinal e o exame é feito por meio das vias: endovaginal e abdominal. Pois só assim será possível ver todas as lesões e orientar o melhor tratamento.

Vale pontuar que é um exame que pode ser feito em seja qual for a fase do ciclo e até mesmo nos pacientes que façam uso de DIU e pílula anticoncepcional. Esse exame consegue detectar pouco mais de 95% das lesões, até mesmo as que se encontram na parede do intestino.

Endometriose superficial: 

Aqui temos um “desafio” pois as lesões superficiais costumam ser as mais difíceis de serem detectadas. Uma vez que não dá pra identifica-las por meio do exame de imagem.

Além disso, não existe um marcador bom no exame de sangue que possa ser um indicativo de endometriose. Nesse caso a laparoscopia pode ser recomendada.

Mas, não é sempre, ou seja, apenas em algumas poucas vezes. Visto que pode ser ajudar a identificar se existe alguma lesão superficial.

Endometriose ovariana:

Essa é a terceira e última forma de endometriose e também recebe o nome de endometrioma ovariano. Se conhece popularmente como cisto no ovário.

Ele possui um aspecto típico o que faz com que ele seja fácil de identificar. Ou seja, através de um ultrassom endovaginal.

Mas, a presença de um endometrioma pode significar que existem lesões. Por isso é preciso fazer a pesquisa de lesões sempre que se encontrar um cisto endométrio presente no ovário.

Como o ultrassom funciona?

O ultrassom funciona de uma forma mais eficaz. Pois existe a possibilidade de se fazer uma avaliação de aderências e é muito fácil ter acesso.

Ele é considerado um exame de primeira linha quando existe uma suspeita de endometriose. Pois tanto o seu preparo quanto sua execução são toleráveis.

Por meio dele o profissional consegue fazer uma análise de todos os aspectos que são relevantes para fertilidade. Bem como, tratamentos para tratamentos de reprodução assistida.

Por exemplo, se faz a contagem de folículos antrais o qual faz referência a reserva ovariana. Além disso, ele prediz quais são as chances de sucesso.

Quais outros exames para complementar o diagnóstico?

Existem outros exames que podem ajudar na hora de complementar um diagnóstico. Por exemplo, a ressonância magnética de pelve, que vai com um protocolo de endometriose.

Os exames complementares ajudam a maior chance de sucesso no tratamento da doença. Assim como todas as outras doenças, se a endometriose for descoberta no início, o tratamento será mais tranquilo.

Não só será mais tranquilo como também tem um aumento nas chances de se recuperar totalmente. Por isso é melhor ir ao médico e fazer seus exames de rotina para saber se tudo está em ordem.

Caso contrário seu médico irá recomendar alguns exames. Pois assim ele poderá investigar melhor o que tem de errado e qual o melhor tratamento.

Quando se deve prestar mais atenção?

É importante manter atenção redobrada. O diagnóstico de endometriose tem início com uma suspeita médica pelo seu ginecologista.

Logo, é importante levar em consideração as fortes dores, ou sinais de infertilidade. Após uma investigação minuciosa pode-se pedir um ultrassom.

Assim o profissional responsável poderá avaliar. Lembre-se que dor pélvica e ter cólica menstrual não “coisas normais” muito menos a infertilidade.

Ou seja, ter dificuldades para engravidar depois de 12 meses pode ser sinal da doença. Isso mesmo que haja resultados normais em exames anteriores.

Pois esses exames de rotina não conseguem mapear a doença. Por isso que na maioria dos casos o diagnóstico leva anos.

Caso você identifique algum sinal ou sintoma de endometriose é importante mencionar com seu médico. Assim como qualquer alteração em exame de imagem.

Conclusão

Por fim, mostramos como é feito o diagnóstico de todas as formas da endometriose. Deixamos a sua disposição como uma ultrassonografia funciona.

Além disso, existem outros exames que podem ajudar a complementar o diagnóstico da doença. É importante que você vá ao médico e faça exames para saber como anda a sua saúde.

O que achou desse conteúdo? Esperamos que ele tenha sido útil, caso tenha alguma dúvida é só deixar um comentário.