Permanente afro: procedimento para valorizar o cacho

Permanente afro: procedimento para valorizar o cacho

Nada de alisar os fios. Os cachos agora estão na moda e a mais nova tendência de cuidados com o cabelo é valorizar essa característica, utilizando técnicas de modelagem. Para isso, o permanente afro é um dos melhores procedimentos, eficiente para definir os cachos, mas sem que eles percam leveza e movimento.

Apesar de ser um procedimento químico, um permanente afro bem feito deixa os cabelos com aparência natural. Para isso, no entanto, precisa ser feito com cuidado, com a ajuda de um profissional, que entenda e respeite todas as etapas do processo. A seguir, respondemos às principais dúvidas sobre o tema.

Como funciona?

O permanente afro é feito utilizando um produto químico, geralmente com base de tioglicolato de amônia, para modelar a estrutura dos fios. É mais ou menos a mesma lógica do permanente tradicional, que alisa o cabelo, mas ao contrário.

Quais as etapas?

Antes da aplicação do permanente, é recomendado se preparar, fazendo uma boa hidratação e, se possível, um bom tratamento de fortalecimento indicado para o seu tipo de cabelo. Também é necessário fazer um teste de mecha para ver se o seu cabelo aceita a química (abaixo você vai entender melhor a importância disso).

No dia do permanente, o profissional deve começar fazendo uma limpeza profunda dos fios, de preferência com um shampoo antirresíduos. Depois, é aplicada uma química que relaxa as madeixas, dividindo em mechas para que todos os fios sejam contemplados. Na sequência, o cabelo é novamente lavado.

Fios limpos, é hora de aplicar a química do permanente e fazer a definição com a ajuda de um bigudinho, utensílio que auxilia o profissional a modelar os cachos. Aí o cabelo é novamente lavado e seco com um secador. Também é recomendado aplicar algum tipo de leave-in revitalizador.

Para quem é indicado?

De maneira geral, o permanente é indicado para quem tem cabelos crespos ou cacheados e tem dificuldades para modelá-los. Pode ser feito em fios de todas as curvaturas, desde que os fios estejam saudáveis e sejam observadas todas as contraindicações.

Para quem não é indicado?

Por se tratar de um procedimento químico, o permanente afro pede cabelos saudáveis e, portanto, é recomendado que eles não tenham passado por outros processos como descoloração, alisamentos, botox, etc., nos últimos seis meses pelo menos. Alguns profissionais recomendam esperar um ano.

Quais os riscos?

Assim como outros procedimentos químicos, o permanente pode danificar o cabelo, causando reações como ressecamento e quebra. É por isso que, antes de aplicar o permanente, o profissional deve fazer um teste de mecha para avaliar como o seu cabelo reage àquela química e definir se é seguro prosseguir com a aplicação.

E se o teste de mecha der errado?

Se os fios não reagirem bem à substância durante o teste de mecha, o permanente afro é desaconselhado e não deve ser feito. Pode até ser possível em outro momento, quando os fios estiverem fortalecidos, mas nunca tente insistir em poucos dias. Acredite: você não vai querer!

Pode em cabelos lisos?

Quem tem cabelos lisos e sonha com cachos também pode recorrer ao permanente afro. É importante lembrar, no entanto, que o procedimento não pode ser feito em quem fez um permanente para alisar recentemente, pois as substâncias são incompatíveis e podem danificar gravemente os fios.

Como cuidar?

Ao voltar para casa com o seu permanente, você deve adotar um cronograma de cuidados intensivos utilizando produtos específicos para cabelos com química. Também é bom maneirar no uso do secador e modelador de cachos, porque o calor pode diminuir a duração dos efeitos do permanente.

Quanto tempo dura?

A duração do permanente varia dependendo do seu tipo de cabelo e também da sua rotina de cuidados. Mas, em geral, o cabelo começa a pedir retoques depois de três ou quatro meses.

Por que precisa de retoque?

Com o tempo, os fios modelados tendem a retornar à textura original. Nesse momento, é hora de fazer um retoque, geralmente repetindo o processo anterior. Mas, como isso significa mais química, é preciso avaliar caso a caso.