Chatbot ficou famoso por oferecer respostas complexas e bem elaboradas sobre qualquer tipo de assunto
Em dezembro de 2022 estava sendo lançado o mais novo fenômeno da internet: o ChatGPT. Trata-se de uma inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, uma instituição sem fins lucrativos que se dedica a pesquisa e criação de IAs.
A princípio, a ideia não tem nada de nova, sendo apenas um chatbot capaz de conversar com o usuário; porém o que realmente impressionou foi a capacidade do robô de conversar sobre absolutamente tudo, chegando a adaptar muito bem as respostas para aquilo que é solicitado.
Em apenas uma semana, o ChatGPT já contava com mais de um milhão de usuários. A tecnologia é uma evolução do GPT-3, uma IA que escreveu um artigo inteiro por conta própria em 2020, que foi publicado no jornal britânico The Guardian.
Além da exatidão nas respostas, o chatbot possui diversas outras habilidades, dentre elas resolver equações matemáticas, corrigir códigos, traduzir idiomas, fazer recomendações e, assim como seu antecessor, criar textos autorais (além de resumir outras produções textuais).
O robô não retira suas informações da internet, mas, sim, da colaboração dos próprios usuários, criando um vasto banco de dados interno. A técnica é chamada de “Aprendizagem por Reforço com Feedback Humano”, consistindo no armazenamento de tudo que os usuários digitam no chat, e assim, criando respostas mais assertivas e inteligentes.
Por ser uma tecnologia em fase de testes, a IA nem sempre está 100% correta e muitas vezes pode misturar informações que não estão relacionadas, mas o nível de precisão ainda impressiona.
Assim como todo tipo de tecnologia revolucionária, o ChatGPT também não escapou das polêmicas. Ao mesmo tempo que pode se tornar uma ferramenta muito útil no dia a dia das pessoas, muitos acreditam que também pode ser uma grande fonte de desinformação, já que não existe uma forma exata de garantir que o bot forneça dados corretos.
Outro ponto que vem gerando controvérsias é com respeito ao plágio, se tratando da sua capacidade de produzir textos. A coesão textual da IA impressiona, e muitos podem usá-la para realizar redações, trabalhos e tarefas, tornando difícil identificar se o material é ou não autoral.
De qualquer forma, a inteligência artificial segue em seus estágios iniciais de desenvolvimento e ainda promete mudar muito no futuro. Isso certamente servirá de incentivo para que mais empresas invistam no desenvolvimento de IAs, abrindo portas para aqueles que estejam estudando sistemas de informação EaD e outros cursos relacionados.
A demanda por profissionais qualificados tende a aumentar, e o formato EaD é prático para ser conciliado com uma rotina turbulenta, então quem quiser acompanhar o mercado precisa se especializar no assunto desde já.