Osteoporose em idosos: riscos e como prevenir

Osteoporose em idosos: riscos e como prevenir

A osteoporose é uma condição comum em idosos, caracterizada pela diminuição da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. 

Esta condição pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos idosos, mas é possível prevenir e gerenciar a osteoporose com cuidados adequados e tratamento adequado.

Osteoporose e seu impacto nos idosos

Segundo os dados do CEJAM, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com essa doença, sendo que ela é mais comum em mulheres do que homens.

A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) esclarece que a osteoporose se desenvolve quando há uma baixa na produção das células osteoblastos, responsáveis pela renovação da estrutura óssea. Nesse momento, começa um processo de desequilíbrio, gerando a osteopenia, sendo a primeira etapa do problema. 

Os impactos na vida dos idosos são imensos, principalmente relacionados às quedas, já que o fato dela tornar os ossos mais frágeis, qualquer tombo ou colisão é extremamente preocupante e pode facilmente quebrar o quadril, fêmur ou costela. 

O grande problema das fraturas em quem tem osteoporose é que elas geralmente são mais graves do que em outros casos porque, além de causar dor, elas podem deixar sequelas irreversíveis, afetando a liberdade, independência e autonomia.

Por que os idosos são mais vulneráveis a essa doença?

De acordo com informações do Ministério da Saúde, aproximadamente metade das mulheres e um quinto dos homens com 50 anos ou mais devem enfrentar uma fratura osteoporótica durante suas vidas. Essa estatística aumenta para 50% em ambos os sexos após os 70 anos.

É importante lembrar que os idosos são mais vulneráveis à osteoporose devido a uma série de fatores. Com o avanço da idade, o corpo tende a perder massa óssea de forma mais acelerada do que é capaz de repor, resultando em ossos mais frágeis e susceptíveis a fraturas. 

Além disso, a diminuição na produção de hormônios, como estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens, contribui para a perda de densidade óssea. 

Por último, é preciso considerar que outros fatores como a redução da absorção de cálcio e vitamina D, além de hábitos de vida, como dieta pobre em nutrientes e falta de exercícios físicos, também podem aumentar o risco de desenvolvimento da osteoporose.

Principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose

Os principais fatores de risco para a osteoporose incluem a idade avançada, principalmente em pessoas com mais de 50 anos, o histórico familiar, o estilo de vida e a alimentação.

Quem tem pai, irmão ou familiares próximos com essa doença, possui maiores chances de desenvolver a osteoporose. Além disso, se a pessoa não teve um estilo de vida saudável durante a juventude, se alimentando bem e praticando exercícios físicos, é bem provável que ela desenvolva a doença na velhice.

Outras doenças, como artrite reumatoide, diabete, hipertiroidismo e doenças do trato gastrointestinal, também podem aumentar o risco de desenvolver a osteoporose, assim como o uso prolongado de certos medicamentos, como corticosteróides, hormônios tireoidianos e alguns medicamentos anticonvulsivantes.

É importante que pessoas com mais de 50 anos tenham um acompanhamento nutricional, desenvolvam hábitos saudáveis e façam exames clínicos regulares para garantir que os níveis de vitamina D estão suficientes.

Sintomas da osteoporose em idosos

Infelizmente, a doença não apresenta sintomas óbvios logo no início. Por isso, muitas pessoas não sabem que têm osteoporose até sofrerem a primeira fratura. 

No entanto, é possível identificar alguns sintomas, como a retração gengival, a diminuição da força de preensão, a redução da altura corporal, dores nas costas, formigamento nas pernas, deformidades na coluna, dor no pescoço e dor no quadril. 

É fundamental que os idosos e seus familiares estejam atentos a esses sinais e sintomas, buscando avaliação médica regular e exames preventivos, como a densitometria óssea, para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado da osteoporose.

Consequências da osteoporose não tratada

A osteoporose, quando não tratada, pode levar a uma série de sequelas graves para a saúde, especialmente em idosos. Uma das principais consequências é o aumento do risco de fraturas, que podem ocorrer mesmo com quedas leves ou movimentos bruscos, resultando em incapacidade física, dor crônica e perda de independência. 

Além disso, as fraturas na coluna vertebral podem levar a deformidades como a cifose, que podem causar dor e reduzir a qualidade de vida.

Outras consequências da osteoporose não tratada incluem a redução da mobilidade e da qualidade de vida, bem como um aumento do risco de complicações graves. A osteoporose também pode aumentar o risco de morte, principalmente em idosos, devido às complicações associadas às fraturas e à perda de mobilidade.

Portanto, é fundamental diagnosticar e tratar a osteoporose precocemente para prevenir essas consequências e garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Botão de emergência na segurança dos idosos com osteoporose

Infelizmente, nem mesmo o botão de emergência consegue impedir que uma queda aconteça.

No entanto, essa solução de teleassistência permite que o idoso consiga pedir ajuda imediata em caso de queda, minimizando as sequelas e reduzindo o risco de morte. Com a agilidade no atendimento, é possível garantir que o idoso que mora sozinho possa ser prontamente atendido por uma equipe especializada e socorrido o mais rápido possível.

Ao pressionar o botão de emergência, um sinal é enviado para a central de atendimento e, em até 60 segundos, um profissional da empresa entra em contato com ele para avaliar a situação e ligar para os familiares responsáveis.

Como o botão de emergência pode ajudar em caso de quedas?

Quando um idoso com osteoporose sofre uma queda, a situação clínica dele já é mais grave do que em outros casos. Sendo assim, o atendimento ágil pode fazer a diferença entre a vida e a morte dele.

Por essa razão, o botão de emergência é uma ferramenta essencial para idosos que vivem sozinhos ou que saem sozinhos.

Esse dispositivo permite que o idoso acione ajuda imediatamente em caso de queda ou outra emergência médica. Ao pressionar o botão, o idoso é conectado a uma central de atendimento que pode coordenar a resposta de emergência adequada, principalmente ligando para os membros da família imediatamente.

Além de fornecer assistência rápida em emergências, o botão de emergência também oferece tranquilidade, tanto para o idoso quanto para seus familiares.

Saber que ajuda está disponível com apenas um toque no botão pode reduzir a ansiedade e aumentar a confiança, permitindo que o idoso mantenha sua independência e qualidade de vida.

Tratamentos disponíveis para osteoporose e manejo da doença

Atualmente, existem muitos tratamentos para a osteoporose visando fortalecer os ossos e reduzir o risco de fraturas. É importante lembrar que todo tratamento deve ser prescrito e acompanhado pelo médico e o idoso precisa cooperar fazendo mudanças no estilo de vida, tomando os medicamentos e fazendo as terapias indicadas. 

Uma das medidas é a suplementação de cálcio e vitamina D, por exemplo, sendo frequentemente recomendada para garantir a ingestão adequada, especialmente em idosos.

Além disso, é preciso que ocorra uma mudança nos hábitos alimentares, incluindo uma dieta saudável, rica em cálcio, vitamina D e outros nutrientes importantes para a saúde óssea.

Também é necessário praticar regularmente exercícios físicos de resistência e equilíbrio para fortalecer os ossos e melhorar a mobilidade, reduzindo o risco de quedas e fraturas. 

Por último, é preciso evitar hábitos prejudiciais, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, pois podem prejudicar a saúde óssea e aumentar o risco de osteoporose.

O manejo da osteoporose deve ser personalizado e incluir uma combinação de tratamentos para garantir os melhores resultados possíveis.